Há tempo que aspiro que meus filhos plantassem uma figueira sempre que completassem 15 anos. Deixei passar os três primeiros, Lucas, Vitor e Giulia, mas fiquei atento na última, a Gabriela. Portanto, quando ela completou 15 anos, propôs aos demais que aceitaram plantar a figueira dos 15 anos da Bibi, mas de quase 20 da Giu, 27 do Lucas e 24 do Vitor. O ritual ocorreu neste domingo, 4/2, no Oikos, espaço onde a família vive.
Mas os propósitos não param por aí. Quando nos mudamos para o Oikos, na Páscoa de 2003, exatamente neste dia, enterramos um ex-vizinho do bairro Cruzeiro do Sul, sr. Juventino. Um homem sábio, mesmo que analfabeto. Propus-me a homenageá-lo plantando três figueiras, a Ju, a Vem e faltava a Tino. Com a plantação de domingo, 3/2, completaram-se as três e o nome foi, enfim, falado: Ju-Ven-Tino.
Acrescentou-se a estas duas questões acima, a passagem do papai, Martinho Mendes, ocorrida em outubro de 2017. Papai era também chamado de Martino, com final Tino. Daí, também a homenagem ao meu querido progenitor.
Foi uma cerimônia bem bonita, esta, dos meus quatro filhos se unindo em torno da plantação de uma árvore, a Tino. Que ela nos sirva de inspiração e metáfora para enfrentarmos a nossa jornada nesta existência.
Gratidão filhos Lucas e Vitor; gratidão filhas Giulia e Gabriela. Agora é continuar regando.
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Abaixo, veja as fotos completas do nosso ritual