Local: Oikos – Criciúma/SC

Guilherme Fernandes, facilitador do Primeiro Ciclo do Movimento Guerreiros do Coração
Um Movimento de Homens a Caminho da Inteireza do Ser
“Uma experiência rumo à individuação. Ir em busca de quem realmente somos, a esse centro, ‘core’, coração. Isto é uma vastidão infinita”.
(Mauro Pozatti, sistematizados do MGC – Movimento Guerreiros do Coração)
CICLOS
Primeiro Ciclo
“O Homem buscando a si mesmo.”
Ao ingressar no movimento o homem percorre a pedagogia iniciática que orienta a jornada dos Guerreiros do Coração desde sua criação, em 1993: o trabalho em grupo, com estudos teóricos e atividades vivenciais preparatórios ao um rito de iniciação e passagem.
O primeiro ciclo de atividades propicia ao homem olhar para trás, revisitando as fases de sua vida, e para a frente, projetando a realidade desejada, reavaliando e reconstituindo sua relação consigo mesmo, com seu pai, amigos, filhos, as mulheres e com o planeta.
A atuação no grupo torna-se um tempo/espaço para o aprofundamento interior, o reconhecimento de limitações, desafios e possibilidades, e o aprendizado de uma nova masculinidade a partir da própria experiência e do reconhecimento do outro.
Ocorre em oito encontros, seguidos de um grande rito visando à atualização de aspectos ainda vinculados ao homem-menino para o homem adulto e responsável.

Confira, abaixo, a agenda do Movimento Guerreiros do Coração no Oikos, em Criciúma:
Encontro 9 – Ritual de 30/10 a 2/11/2020 (A confirmar)
Palestra explicativa 2 do MGC – 25 de agosto de 2020, terça-feira, às 20h08
Encontro 1 – 11, 12 e 13 de setembro de 2020
Encontro 2 – 9, 10 e 11 de outubro de 2020
Encontro 3 – Ritual de 30/10 a 2/11/2020 (A confirmar)
Segundo Ciclo
“O Homem e suas possibilidades existenciais.”
O Segundo Ciclo se caracteriza pela transformação da consciência no nível da existência. O processo de autoconhecimento é intensificado com a ampliação do estudo do mapa transcultural e das práticas vivenciais, com informações abrangentes aos arquétipos e aos campos constitutivos do homem, dos mais densos aos mais sutis, em diferentes fases da vida. Como a composição do grupo também significa a formação de um clã, o segundo ciclo torna-se a possibilidade de maior confraternização e partilhas mais aprofundadas, além de espaço para a valorização de talentos pessoais e coletivos. É realizado em 36 encontros em três anos, culminando com rito de passagem sagrado.
Terceiro Ciclo
“O Homem e suas possibilidades transcendentais.”
No Terceiro Ciclo passa-se pelo desenvolvimento da consciência do eixo horizontal (o nível da existência, a peregrinação na estrada humana) para também o vertical (transcendente, caminho do Ser como parte do Todo). O processo pedagógico é realizado intensivamente visando à constituição do líder de si mesmo e à significação de diferentes realidades, objetivando a capacidade de viver no aqui e no agora. A base teórica deste trabalho encontra-se nos sete caminhos de transformação desenvolvidos pelos nativos americanos. Os grupos se formam com a participação de guerreiros de diversos clãs, sendo uma grande oportunidade de troca de experiências e visões de mundo. O programa percorre nove encontros trimestrais ao longo de dois anos e meio, incluindo o ritual, cada um com momentos de teoria, vivência, arte, cura, danças e partilha.
Quarto Ciclo
“O Homem e suas transformações exteriores.”
O Quarto Ciclo dá início a um processo de transformação da consciência agora percebida em dimensões mais abrangentes. O processo faz uso da atuação direta, pela qual o guerreiro manipula elementos da natureza buscando transformar o exterior para que se transforme a psique, em um processo alquímico. Olhar para o externo é identificar o que há no interno; que o que está fora, está dentro, e vice-versa. Não há separação. O aprendizado desde o nível da matéria surge como um caminho para a inteireza e para a compreensão da inseparatividade maior, entre o Ser e o Todo.
Os encontros são realizados durante dois anos e meio.
Quinto Ciclo
“O Homem e suas transformações interiores.”
O Quinto Ciclo, ainda inédito, propõe um profundo e necessariamente corajoso mergulho interior ao encontro do que se mantém sombrio para a transmutação de dentro para fora. O conceito junguiano de alquimia como transformação da consciência rumo ao self dá base à proposta. Nesse entendimento, cada final de uma fase é a matéria escura (inconsciente) da próxima. Trazer luz (tornar consciente) trabalhando as coagulações emocionais – que são ficar preso numa parte do processo –, como pretende cada rito entre os ciclos, resulta no salto seguinte na espiral evolutiva, rumo à plenitude do Ser, a uma vida mais autêntica, completa e significativa.
O trabalho é proposto para o período de meio ano, preparando o homem para o próximo ciclo, ainda em em elaboração, no qual todos os anteriores são reunidos para compor o espaço do homem integrado a serviço da transformação da consciência da humanidade.
O Caminho do Guerreiro
“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais a alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar”.
(Eduardo Galeano, escritor)
Para mais informações do MGC, acesse: https://www.guerreirosdocoracao.com.br